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Rótulos - o quanto podem te aprisionar?

  • paulaizidro
  • 22 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura



Na nossa infância escutamos tanto sobre nós mesmos, muitas vezes com a boa intenção de encorajar ou educar.

Escutamos adjetivos tidos como positivos, como por exemplo "inteligente" ou "talentoso" e outros tidos como negativos como  "bagunceiro" ou "preguiçoso".

À medida que ouvimos repetidamente esses rótulos, começamos a internalizá-los e a moldar nossa visão de quem somos e do que somos capazes.


Você pode se perguntar: "Mas e os rótulos de características positivas, não são benéficos para a construção da identidade?" Eu diria que qualquer rótulo que nos aprisione, limita quem podemos ser. Por exemplo, o rótulo de "criança inteligente" pode levar a uma auto cobrança constante para evitar erros, obter sempre as melhores notas ou resultados, gerando muita ansiedade.


Conforme amadurecemos, temos a capacidade de trazer para a consciência essas influências em nossas vidas. Ao questionarmos essas expectativas e nos libertarmos delas, podemos abrir espaço para a autodescoberta e empoderamento de nossas próprias habilidades e paixões autênticas, trazemos mais autenticidade e significado para nossas vidas, aproveitando ao máximo as características que nos tornam únicos.



Para quem possui filhos pode ser muito confusa esta discussão, pois fica com a dúvida se deve ou não elogiar os filhos, se irá rotular a criança, mas a resposta para isso é o equilíbrio, claro que podemos elogiar as crianças, dizer que ela foi muito inteligente pode fazer bem para a autoestima dela, o cuidado que precisamos ter é na frequência que usamos a palavra inteligente para definir quem a criança é, e o que esperamos dela. Já pensou nisso?


Paula Izidro

Psicóloga Clínica

CRP 06/161607


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